Com um historial milenar, pertenceu ao antigo Couto da Tarouquela, que chegou a ser propriedade de D. Afonso Henriques e mais tarde do Mosteiro de Grijó, reminiscência deste antigo Couto e do seu Mosteiro, é a Capelinha das «Alminhas» de Tarouquela, que ostenta magníficos painéis de azulejos da extinta Fábrica do Agueiro.
No foral manuelino, a freguesia é citada como «Parayso» e, nas Constituições Sinodaes, é um «Curado». O «Julgado de Gaya», nas Inquirições de D. Dinis, refere-se a «Sam Pedro de Parayso».
O património é vasto e rico. Desde o natural (de que o Parque de «S. Caetano» e a Quinta da Formiga são expoentes) ao arquitectónico.
A Igreja Matriz, para além da renovada Capela de S. Martinho e da Capela (Ermida) de S. Caetano, é a peça mais distinta do património religioso e, afinal, do demais património, pela simples razão de que a sua capela-mor está classificada de monumento nacional. A Quinta do «Menino d´Ouro», a Quinta da Formiga, a «Vila Alice», a Quinta da Condessa de S. Tiago de Lobão, a Quinta do Albaninho e a Quinta das Freiras, são exemplos notáveis de casas senhoriais.
De assinalar, também, as fontes e «alminhas» existentes, quase todas com elementos decorativos incorporados.